Literatura Infantil e Africanidade

Olá!!!
Seja bem vindo(a) ao Borboleta Kids!!!
Hoje eu trouxe para vocês uma lista de livros de literatura infantil e Africanidade para trabalhar no dia da Consciência Negra, eles estão em formato de vídeo.
E para começar apresento a música Black Black, que fala sobre o respeito às diferenças. E também o vídeo As cores de cada um, que apresenta o mesmo tema de respeito às diferenças.
E dando continuidade irei falar do livro de Ana Maria Machado, Menina bonita do laço de fita. O livro conta a história de um coelho que se apaixonou por uma menina linda, linda de pele escura e lustrosa como a da pantera negra.
O coelhinho queria ter a pele igual a da menina bonita, e faz várias coisas nesta tentativa…
Veja a história na íntegra clicando no link abaixo:
Há também a versão em vídeo da história, que é uma graça.
O cabelo de Cora e O cabelo de Lelê, As tranças de Bintou, O mundo no Black power de Tayó, Meu crespo é de rainha trazem a descendência Africana por meio do cabelo.
Há ainda as lendas africanas, algumas das histórias mostradas aqui são do Canal Futura e faziam parte do programa A cor da cultura.
Neste programa há uma série de livros animados, todos em formato de vídeo com a temática Africana.
Durante a Pandemia a Unicef criou o programa Deixa que eu conto. Lá há uma série de histórias em formato de podcast dedicadas a cultura Afro- brasileira.
Podcast Unicef – Deixa que eu conto
www.unicef.org/brazil/deixa-que-eu-conto
Episódio 1 – A árvore de baoba
Episódio 2 – A força da palavra
Episódio 3 – Anase e o pote da sabedoria
Episódio 4 – Tambor de Rainha
Episódio 5 – Causos da Criação
Episódio 6 – Quibungo
Episódio 7– Kalimba e a Criação
Episódio 8 – Realeza africana
Episódio 9 – Cada um é como pode
Episódio 10 – Nyagara Chena, um passeio entre Moçambique e Zimbábue
Episódio 11 – O coração do mar
Episódio 12 – Saco vazio não para em pé
Episódio 13 – Comida de preto
Episódio 14 – As histórias da ilha encantada
Episódio 15 – São Tomé e Príncipe
Episódio 16 – O anel do rei
Episódio 17 – Maracatu tum tum
Episódio 18 – Cozinhando histórias
Episódio 19 – Os três velhos e a sabedoria
Episódio 20 – Kurinzela e sua capulana encantada
Episódio 21 – Rei Mocho
Episódio 22 – Histórias que não saem da nossa cabeça
Episódio 23 – O álbum de fotografias
Episódio 24 – O casamento da princesa
Episódio 25 – Batidão
Episódio 26 – A galinha e a barata
Episódio 27 – Encantos da Bahia
Episódio 28 – O avestruz
Episódio 29 – Kianda e os encantos da kalunga
Episódio 30 – Reizinhos do Congo, a África e em Minas Gerais
Episódio 31 – Cada um do seu jeito
Episódio 32 – Crocodilo e o macaco
Episódio 33 – Água de Lata
Episódio 34 – Pixinguinha e a flauta mágica
Literatura Infantil e Africanidade
A literatura permite discutir temas como as diferenças, o racismo e as desigualdades de uma forma sensível e possibilitando a reflexão das crianças e a discussão dessas questões tão complexas.
Histórico da data: 20 de novembro, dia da Consciência Negra.
Em 20 de novembro comemoramos o dia da Consciência Negra.
A Lei 12.519 de 2011 instituiu oficialmente o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra. No calendário escolar nacional, a data foi incluída em 2003. A origem do Dia da Consciência Negra está ligada aos esforços dos movimentos sociais para evidenciar as desigualdades históricas que marcaram as populações negra e parda no país.
O dia 20 de novembro marca a data da morte de Zumbi dos Palmares (1655-1695), um escravo que foi líder do Quilombo dos Palmares e que morreu defendendo sua comunidade. O local simbolizou a luta dos negros por seus direitos, contra a escravidão.
Quem foi Zumbi dos Palmares
Os quilombos eram agrupamentos populacionais formados por escravos foragidos de fazendas coloniais. Nos quilombos, muitas vezes escondidos em meio à mata, os ex- escravos organizavam suas vidas para garantir sua subsistência e tinham liberdade para reproduzir livremente a cultura de seus ancestrais africanos – ao contrário de seguir os preceitos da Igreja Católica.
Em 1600, escravos que haviam fugido dos engenhos de açúcar de Pernambuco fundaram, na Serra da Barriga, no Alagoas, o Quilombo dos Palmares. O local chegou a congregar 30 mil pessoas.
Em 1644, os holandeses falharam em sua tentativa de invadir o quilombo. Dez anos depois, os holandeses foram expulsos da região pelos portugueses.
Zumbi foi o último líder da República dos Palmares. Ele nasceu em 1655 no quilombo, mas ainda criança foi aprisionado por colonos portugueses e dado ao padre Antônio Melo, que o batizou como Francisco.
Ele conseguiu retornar anos depois para os Palmares, no período em que o governo da Capitania de Pernambuco negociava com as lideranças quilombolas que se submetessem à Coroa Portuguesa.
O quilombo dos Palmares era então comandado por Ganga Zumba. Zumbi se opôs à decisão de ceder aos portugueses. Com a morte de Ganga Zumba, ele assumiu o comando dos negros foragidos em 1680 e esteve à frente da comunidade até 1694.
Nesse período, o quilombo foi atacado várias vezes por grupos de bandeirantes, até ser destruído. Zumbi foi caçado, morto e sua cabeça cortada e exibida em praça pública. A escravidão no Brasil só teria fim em 1888, com a Lei Áurea, cerca de 193 anos após sua morte.
Nos anos 1970, organizações começaram a utilizar a data de 20 de novembro para refletir sobre o legado da escravidão no Brasil.
Essa reflexão levantou debates sobre a valorização da cultura negra e sua contribuição para a história brasileira, além de servir como modelo de resistência e luta pelos direitos dos negros.
Preconceito e racismo
Racismo é a denominação da discriminação e do preconceito (direta ou indiretamente) contra indivíduos ou grupos por causa de sua etnia ou cor.
É importante ressaltar que o preconceito é uma forma de conceito ou juízo formulado sem qualquer conhecimento prévio do assunto tratado, enquanto a discriminação é o ato de separar, excluir ou diferenciar pessoas ou objetos.
Fontes:
Veja mais em:
borboletakids.com.br/jogos-e-brincadeiras-africanas