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A fábula a Cigarra e a Formiga possui diferentes versões e você pode utilizá-las para abordar vários temas como: o ajudar o próximo, os diferentes tipos de trabalho, o valor do trabalho, entre outros.
As atividades que foram elaboradas englobam a identificação do gênero textual e suas características, o uso correto das palavras mau e mal, a interpretação de texto, a fábula em sua versão em versos e também a interpretação de gráfico.
A versão da história utilizada na atividade é a do escritor Monteiro Lobato.
O autor não gostava da fábula original, por acreditar que as Cigarras do mundo eram os artistas, então ele criou sua própria versão da fábula, e nesta a Cigarra recebe ajuda da formiga e no verão pode continuar cantando para alegrar o dia de todos.
Veja neste post:
Vamos conhecer um pouco sobre o autor:
Monteiro Lobato nasceu em Taubaté, São Paulo, no dia 18 de abril de 1882.
É conhecido como o pai da literatura infantil brasileira. Escreveu em 1921 a obra “Narizinho arrebitado”, e esta dá inicio a outros livros, todos girando em torno do Sítio do Pica- pau Amarelo.
O Dia Nacional do Livro Infantil é celebrado no dia 18 de abril, data de nascimento de Monteiro Lobato, dada a importância do autor para a literatura infantil brasileira.
Veja outras fábulas de Monteiro Lobato:
- O Cavalo e o Burro
- A Coruja e a Águia
- O Lobo e o Cordeiro
- O Corvo e o Pavão
- A Garça Velha
- As Duas Cachorras
- O Jaboti e a Peúva
- O Macaco e o Coelho
- O Rabo do Macaco
- Os Dois Burrinhos
- Os Dois Ladrões
- A caçada da Onça
Características do gênero textual fábula:
As fábulas são textos narrativos curtos que podem ser escritos em prosa ou verso. Geralmente os personagens são animais e estes apresentam características humanas. No final há um ensinamento que é a moral da história.
Fábula a Cigarra e a Formiga
Houve uma jovem cigarra que tinha o costume de chiar ao pé dum formigueiro. Só parava quando cansadinha; e seu divertimento então era observar as formigas na eterna faina de abastecer as tulhas. Mas o bom tempo afinal passou e vieram as chuvas.
Os animais todos, arrepiados, passavam o dia cochilando nas tocas.
A pobre cigarra, sem abrigo em seu galhinho seco e metida em grandes apuros, deliberou socorrer-se de alguém.
Manquitolando, com uma asa a arrastar, lá se dirigiu para o formigueiro.
Bateu – tique, tique, tique…
Aparece uma formiga friorenta, embrulhada num xalinho de paina.
– Que quer? – perguntou, examinando a triste mendiga suja de lama e a tossir.
– Venho em busca de agasalho. O mau tempo não cessa e eu…
A formiga olhou-a de alto a baixo.
– E o que fez durante o bom tempo, que não construiu sua casa?
A pobre cigarra, toda tremendo, respondeu depois dum acesso de tosse.
Eu cantava, bem sabe…
– Ah! … exclamou a formiga recordando-se. Era você então quem cantava nessa árvore enquanto nós labutávamos para encher as tulhas?
– Isso mesmo, era eu…
– Pois entre, amiguinha! Nunca poderemos esquecer as boas horas que sua cantoria nos proporcionou. Aquele chiado nos distraía e aliviava o trabalho.
Dizíamos sempre: que felicidade ter como vizinha tão gentil cantora! Entre, amiga, que aqui terá cama e mesa durante todo o mau tempo.
A cigarra entrou, sarou da tosse e voltou a ser a alegre cantora dos dias de sol.
Moral da História: “Os artistas: poetas, pintores, músicos, são as cigarras da humanidade.”
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https://borboletakids.com.br/atividades-com-fracao-5-ano/
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